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domingo, 26 de fevereiro de 2012

Crónica Académica vs Benfica


Sem Javi Garcia (lesionado), Rodrigo (por opção técnica) e Luisão (castigado), o Benfica entrou em campo com a “obrigação” de somar 3 pontos, sob pena de ver o FC Porto aproximar-se, igualar ou mesmo ultrapassar os “encarnados”.
Depois das derrotas frente ao Zenit (3-2) para a Liga dos Campeões e com o V. Guimarães (1-0) para a Liga ZON/Sagres, o Benfica tentava regressar às vitórias, defrontando uma Académica que não vencia há 7 jogos.
Os “encarnados” entraram em campo muito pressionados, apesar de Jorge Jesus ter dito que quem vai atrás é que está pressionado, e não conseguiram demonstrar o seu futebol bonito, de fino recorte técnico e táctico, aliás, como tem acontecido nos últimos encontros.
A ausência de Javi Garcia não explica tudo, mas explica alguma coisa, pois o espanhol dá outra dinâmica à equipa, dá mais liberdade aos médios com funções atacantes, nomeadamente Witsel, Nico Gaitan e Pablo Aimar, e deixa Luisão e Garay mais soltos, o que lhes dá outra concentração e mais calma para resolver qualquer lance mais afoito dos adversários.
Os 4 maus resultados do Benfica ao longo da época têm um denominador comum: ausência de Javi Garcia, o que explica então a grande influência que o médio espanhol tem na equipa “encarnada”.
Vendo que a formação orientada por Jorge Jesus estava apática e sem fio condutor, a Académica começou a reagir, mas só no final da primeira parte é que apertou com o Benfica, tentando pressionar o débil último reduto, onde só estava o habitual titular Garay, face ás ausências de Javi Garcia (substituído por Matic) e Luisão (rendido por Jardel).
Ao intervalo, o empate era um resultado justo, pois ambos os conjuntos estiveram muito perdulários em frente à baliza, o Benfica por falta de uma referência atacante (Rodrigo ficou de fora) e a Académica por adoptar uma estratégia ultra-defensiva.
No início da segunda parte, o técnico Jorge Jesus apostou em Nelson Oliveira para a frente de ataque, retirando do campo Matic, que tinha sido uma nulidade a atacar e muito mau a defender, tendo visto um cartão amarelo em cima do intervalo por uma falta escusada sobre Hélder Cabral.
O jovem jogador do Benfica “abanou” um pouco a equipa, mas encontrou pela frente o guardião Peiser, que hoje esteve numa noite inspirada e defendeu todos os remates perigosos dos avançados “encarnados”.
A 30 minutos do fim, Pedro Emanuel trocou um defesa (Magique) por um médio ofensivo (Diogo Valente) e colocou em aquecimento as suas soluções ofensivas (João Real, David Simão, Hugo Morais, Rui Miguel e Marinho).
Com o encontro empatado, Pedro Emanuel esperou até ao minuto 80 para esgotar as alterações, mas 1 minuto antes Saúlo e Danilo chocam cabeça com cabeça e ficam no relvado a sangrar bastante.
O técnico academista não tem outra solução se não retirar os dois infortunados jogadores e colocar em
campo Rui Miguel e Marinho, tentando alargar a frente de ataque sem descurar a defesa.
Nos últimos minutos, o Benfica apertou bastante, mas a Académica conseguiu cortar todos os lances e ainda realizou alguns contra-ataques que assustaram bastante o último reduto “encarnado” e que só não deram golo por mero acaso.

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