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domingo, 31 de março de 2013

Benfica-Rio Ave, 6-1 (crónica)


Benfica vs Rio Ave (LUSA)
«Meio a zero chega», disse Jesus na antevisão do encontro, alertando para a necessidade de encarar a fase decisiva da época com pragmatismo. O discurso faz todo o sentido, mas para já não se aplica. Longe disso. O Benfica continua com nota artística elevada e conseguiu a terceira goleada seguida, a maior da época.

A vitória do FC Porto em Coimbra, pouco antes, não perturbou nada uma «águia» cheia de confiante, que parece entrar na reta final da temporada em excelente momento de forma, para regozijo dos 45 mil adeptos que estiveram na Luz. Para o Benfica foi a sexta vitória consecutiva, enquanto que o Rio Ave somou o sexto jogo seguido sem vencer e começa a perder o comboio europeu.

Três dedos, três golos

Já as equipas estavam distribuídas no terreno de jogo, à espera do apito inicial de Rui Costa, quando Jesus olhou para a defesa do Rio Ave. O técnico do Benfica virou-se para o seu banco e levantou três dedos. Um por cada central que o Rio Ave colocou de início. Essa foi a surpresa preparada por Nuno Espírito Santo para a Luz, mas a estratégia ruiu ao fim de apenas onze minutos. Por essa altura apareceu o golo de Melgarejo, a abrir caminho a uma vitória confortável do Benfica.

O tento do paraguaio deu sentido a uma entrada forte das «águias», que antes já tinham feito metade do estádio gritar golo com um remate à malha lateral de Salvio (7m), com Lima depois a chegar ligeiramente atrasado a um cruzamento de Gaitán (9m).

Encostado às cordas na fase inicial, o Rio Ave respondeu de bola parada, com Ukra a atirar à barra na cobrança de um livre direto (14m). Bafejado aqui pela sorte, o Benfica tratou logo de colocar-se a salvo de sustos, e no minuto seguinte aumentou a vantagem. Gaitán cobrou um canto na esquerda e Matic entrou de rompante na área, para um desvio forte e colocado de cabeça.

Aos 15 minutos o Benfica parecia ter já a vitória no bolso. E por isso aproveitou para descansar um pouco, mas sem permitir ao Rio Ave claras situações de golo. À beira do intervalo nova investida, para o terceiro golo. Enzo cruzou com veneno da direita e Lima empurrou para o fundo da baliza (43m).

O 100º golo (e o 102º) e o registo encerrado

Ao intervalo houve uma alteração para cada lado. Do lado do Benfica Ola John substituiu Salvio, que ainda antes do terceiro golo foi vítima de uma entrada muito dura de Nivaldo, precisamente o jogador substituído no Rio Ave. Nuno Espírito Santo recorreu a um plano B natural: prescindiu de um dos centrais para lançar mais um médio e assim recuperar o 4x3x3 tradicional.

A segunda parte começou praticamente com o quarto tento do Benfica, o centésimo da época. Um grande golo, diga-se, apontado por Lima, de fora da área e com o pé esquerdo (47m).

Três minutos depois o Rio Ave marcou o seu tento de honra, cobrando a infelicidade do livre de Ukra à trave, na primeira parte. Tarantini rematou de fora da área e a bola tabelou em Hassan, traindo Artur, que sofreu um golo 537 minutos depois.

O jogo já estava decidido, em todo o caso, mas a pequena alegria do Rio Ave cedo desapareceu, com as expulsões de Wires (58m) e Edimar (72m). Pelo meio Bebé protagonizou uma arrancada das suas, mas ao entrar na área viu Artur negar-lhe o golo com uma bela mancha.

O Rio Ave começou o jogo com três centrais e acabou só com um. Foi já com Tarantini ao lado de Marcelo que o Benfica chegou ao quinto golo, apontado por Lima, que assim completou o «hat trick» (75m). A dez minutos do fim surgiu o último golo da noite, apontado por Enzo Pérez, carimbando assim a maior goleada da época. E nem a expulsão de Melgarejo, já em cima do minuto 90, estragou a noite aos adeptos da casa.

sábado, 30 de março de 2013

Benfica: Cardozo, Melgarejo e Maxi convocados

Benfica-Gil Vicente [Foto: Nuno Alexandre Jorge]
Jorge Jesus convocou os quatro sul-americanos que disse estarem em dúvida para a receção ao Rio Ave. O Benfica leva 20 jogadores para o encontro o que não permite dissipar todas as dúvidas, mas o sinal é positivo.

Cardozo, Melgarejo e Maxi Pereira, que voltaram com mazelas das seleções, estão na lista, tal como Enzo Pérez, que Jorge Jesus revelou ter sofrido problemas físicos durante a semana.

O Benfica recebe o Rio Ave este sábado às 20h30.

Lista de convocados

Guarda-redes : Artur Moraes e Paulo Lopes;

Defesas: Garay, Luisão, Jardel, André Almeida, Maxi Pereira e Melgarejo;

Médios: Carlos Martins, Pablo Aimar, Ola John, Gaitán, Matic, Salvio, Enzo Perez, Urreta e André Gomes;

Avançados: Rodrigo, Lima e Cardozo.

quarta-feira, 27 de março de 2013

Benfica: só o Bayern está a ter um 2013 melhor

Académica Coimbra vs Benfica (LUSA)

Ultrapassados os compromissos das seleções, as atenções voltam a centrar-se nos clubes. Com o primeiro trimestre do ano quase fechado, há apenas uma equipa dos principais campeonatos europeus a ter um 2013 melhor do que o Benfica, se tivermos em conta os resultados alcançados em todas as competições oficiais: o Bayern de Munique.

A formação orientada por Jupp Heynckes disputou 12 jogos oficiais neste ano civil (nove para a Bundesliga, um para a Taça e dois na Liga dos Campeões) e regista 11 vitórias e apenas uma derrota (receção ao Arsenal, na prova europeia). Se analisarmos estes resultados como se estivessem sempre pontos em causa, o Bayern somava 33 pontos em 36 possíveis, o que corresponde a um aproveitamento de 92 por cento.

O Benfica, por seu lado, tem 20 jogos oficiais disputados em 2013 (11 para a Liga, três para a Taça de Portugal, dois para a Taça da Liga e quatro para a Liga Europa). Somou, nos mesmos, 17 vitórias e três empates. Convertendo em pontos dá 54 em 60 possíveis, o que corresponde a 90 por cento.

Como foi referido, Benfica e Bayern ainda não perderam qualquer jogo oficial esta época. Entre os principais campeonatos europeus (Portugal, Espanha, França, Alemanha, Itália, Holanda, Bélgica e Turquia) só há outra equipa que pode dizer o mesmo: o Saint Étienne tem oito vitórias e seis empates. No aproveitamento dos pontos fica pelos 30 em 42 possíveis, o que dá apenas 71 por cento.

Olhando para o Real Madrid, por exemplo, registamos 13 vitórias, quatro empates e uma derrota, o que dá 43 pontos em 54 possíveis (80 por cento). O Barcelona fica pelos 67 por cento, uma vez que soma três empates e quatro derrotas em 18 encontros.

Embora eliminado pela formação «blaugrana» na Liga dos Campeões, o Milan tem um registo melhor, com 14 vitórias, três empates e duas derrotas (71 por cento). E o Manchester United, que soma 11 vitórias, quatro empates e uma derrota (77 por cento).

Beira Mar com o pior registo interno

Regressando aos emblemas nacionais registe-se que o F.C. Porto tem dez vitórias, quatro empates e uma vitória, o que corresponde a 34 pontos de um total de 45 (76 por cento).

O Sporting apresenta cinco vitórias, três empates e quatro derrotas (18 por cento em 36 possíveis, o que dá 50 por cento).

O pior registo de 2013 é do Beira Mar, que não tem qualquer vitória (quatro empates e sete derrotas), com quatro pontos em 33 possíveis, o que equivale a 11 por cento de aproveitamento.

Rendimento dos clubes nacionais:
Benfica, 54 pontos em 60 possíveis (90%)
FC Porto, 34 em 45 (76%)
P. Ferreira, 26 em 42 (62%)
Sp. Braga, 27 em 45 (60%)
V. Guimarães, 21 em 39 (54%)
Nacional, 19 em 36 (53%)
Sporting, 18 em 36 (50%)
Marítimo, 17 em 36 (47%)
Estoril, 16 em 36 (44%)
Rio Ave, 15 em 36 (42%)
Moreirense, 13 em 36 (36%)
V. Setúbal, 12 em 39 (31%)
Académica, 11 em 39 (28%)
Gil Vicente e Olhanense, 8 em 36 (22%)
Beira Mar, 4 em 36 (11%)

Juvenis disputam torneio em Amesterdão

Renato Paiva, treinador dos juvenis A do Benfica (foto ASF)

A equipa de juvenis A do Benfica participa, entre sábado e segunda-feira, na AEGON Future Cup, torneio que vai ter lugar na Academia do Ajax, em Amesterdão.

A jovem formação das águias, orientada por Renato Paiva, está integrada no grupo B, com Barcelona, Bayern e Anderlecht.

O grupo A é composto por Ajax, Toronto FC, Tottenham e São Paulo.

Fonte: abola

Jesus com problemas no setor defensivo

Garay cansado (foto ASF)

Atenção redobrada ao setor defensivo. A pouco mais de 72 horas do jogo com o Rio Ave, sábado, na Luz, é o quarteto defensivo que deixa Jorge Jesus mais expectante. Pela simples razão que somente amanhã terá o grupo completo com a chegada de Ezequiel Garay, central argentino que apesar de não ter jogado ontem em La Paz, na Bolívia, esteve concentrado com a seleção de Messi e sujeito a viagem desgastante.

Garay será, por isso, um dos homens a merecer cuidados atentos por parte do treinador encarnado, sabendo-se também que antes da viagem para os compromissos na seleção, o argentino apresentou alguns problemas físicos no ombro esquerdo, que o impediram, por exemplo, de jogar em Bordéus.

Perspetiva-se o regresso de Luisão, mas também ele esteve a recuperar de lesão, pelo que naturalmente Jesus irá avaliar se o capitão se encontra fisicamente a cem por cento, após uma paragem de mais de três semanas. Jardel é alternativa a levar em linha de conta para qualquer eventualidade.
Mas há mais preocupações. Maxi Pereira já esteve ontem no relvado e aparentemente sem queixas, mas a verdade é que também voltou condicionado da viagem ao Uruguai e tem estado sob atenta vigilância médica. André Almeida está de prevenção.

Fonte: abola

terça-feira, 26 de março de 2013

Portugal vence Azerbaijão (2-0)

Bruno Alves marca de cabeça ao Azerbaijão (Foto EPA/YURI KOCHETKOV) (foto )

A Seleção Nacional venceu esta tarde o Azerbaijão, por 2-0, com os golos da partida a serem apontados por Bruno Alves e Hugo Almeida, ambos de cabeça, desbloqueando, assim, os problemas de Portugal. A equipa lusa cumpre, desta forma, a obrigação de somar mais três pontos no apuramento para o Mundial.

Newcastle: «Benfica é uma equipa de classe mundial» - James Perch

James Perch (foto AP)

O Newcastle não sofre golos para a Liga Europa há quatro jogos consecutivos. Se conseguir que o Benfica fique em branco no estádio da Luz, no jogo da primeira mão dos quartos-de-final, a equipa inglesa bate um recorde. No entanto, o defesa inglês James Perch está consciente da dificuldade que será chegar a uma marca de cinco jogos sem sofrer golos.

«Seria fantástico conseguir esse recorde. Seria um feito. Não sofrer golos, em qualquer circunstância, é impressionante mas cinco jogos sem sofrer golos na Europa é outra coisa. Mas será difícil consegui-lo porque o Benfica é uma equipa de classe mundial. Conseguimos bons resultados, jogámos contra boas equipas e apurámo-nos para uma fase muito séria da competição», afirmou o jogador dos magpies em declarações ao jornal The Journal.



Fonte: abola

domingo, 24 de março de 2013

Cardozo sofreu lesão muscular na perna esquerda

 
O avançado benfiquista Oscar Cardozo deverá falhar o segundo jogo da seleção paraguaia, diante do Equador, agendado para terça-feira, depois de ter sofrido uma lesão muscular na perna esquerda no embate com Uruguai, esta madrugada.

A confirmação foi dada por Miguel Ángel Romero, médico da seleção paraguaia, em conferência de imprensa. "O Oscar Cardozo apresentou queixas no músculo da perna esquerda. Fizemos a nossa avaliação e percebemos que é um problema menor a nível muscular. Contudo, pelo tempo que falta, não deve jogar com o Equador", assegurou.

"Tem uma lesão muscular de grau mínimo, mas vemos bastante complicada a possibilidade de recuperar para jogar com o Equador. Com o decorrer das horas vamos perceber melhor a situação", acrescentou.

Melgarejo em pleno

Mas nem tudo são más notícias para Gerardo Pelusso, selecionador paraguaio. Melgarejo, o outro benfiquista da convocatória, trabalhou esta tarde em pleno e pode assim ser opção diante do Equador. Recorde-se que Melga se queixou de fadiga muscular e, por essa razão, falhou o jogo com o Uruguai.

Fonte: Record

quinta-feira, 21 de março de 2013

Rodrigo é o melhor marcador dos sub-21 de Espanha


O avançado do Benfica Rodrigo tornou-se no melhor marcador da história da seleção espanhola de sub-21, ao marcar esta quinta-feira na goleada sobre a Noruega, por 5-2.

Rodrigo somou o 13.º golo ao serviço dos sub-21 de Espanha, ultrapassando a marca alcançada por Óscar Garcia, antigo avançado de Barcelona e Albacete.

Atrás do avançado que o Benfica contratou ao Real Madrid estão agora nomes como Raul Gonzalez e Julen Guerrero (oito golos) ou Xavi Hernandez (sete).

quarta-feira, 20 de março de 2013

Águias nunca estiveram tanto tempo sem sofrer




Com a goleada imposta ao V. Guimarães, por 4-0, no último domingo, em jogo da 23.ª jornada da Liga, Jorge Jesus alcançou mais um recorde, pois nunca as águias estiveram tantos minutos sem sofrerem golos na Liga desde que o técnico chegou à Luz, em 2009/10.

segunda-feira, 18 de março de 2013

V. Guimarães-Benfica, 0-4 (crónica)

Lima e Paulo Oliveira (foto ASF)

O Berço embala Jesus e alimenta o sonho do título. No mesmo terreno onde iniciaria a queda livre da época passada, o técnico conseguiu desta vez golear (0-4) e aumentar a vantagem para o segundo classificado. Quatro golos, quatro pontos para o F.C. Porto.

Óscar Cardozo, na cobrança de um castigo máximo, inaugurou o marcador a caminho do intervalo. No reatamento, a expulsão de Kanu e golo de Garay, ele que recuperou de lesão e regressou ao onze, ao contrário de Luisão. Salvio e Rodrigo fecharam as contas.

Pontos importantes perante a histórica dificuldade dos encarnados em Guimarães. Desta vez, o Vitória foi traído pela sua juventude, perdendo o quinto lugar. Jogo marcado pelos sucessivos petardos dos adeptos locais, colocando até o espectáculo em causa. Vergonhoso.

Um empate para moralizar

Artur Moraes aquecia no relvado do D. Afonso Henriques enquanto o F.C. Porto corria contra o tempo na Madeira. Os jogadores de campo do Benfica permaneciam nos balneários, talvez à espera desse apito final. Deu empate.

Cerca de cinco mil adeptos do Benfica em festa nas bancadas, ainda antes do apito inicial. Oportunidade de ouro para os encarnados, com uma vantagem de quatro pontos à distância de um triunfo.

O V. Guimarães, alheio a tudo isto, encarava o jogo com a tranquilidade possível, sabendo que o quinto lugar é um sonho guardado e o Estoril vencera durante a tarde, reclamando a posição. Rui Vitória pretendia apenas uma equipa digna, jovens com nervo e determinação.

Riscos no processo defensivo
A ousadia vitoriana comportava riscos. Desde logo, a igualdade numérica no processo defensivo. Os laterais encostavam nos extremos do Benfica e deixavam os centrais a marcar ao homem. Paulo Oliveira e El Adoua para Lima e Cardozo. Sem apoio.

O talento a ditar leis em duelos individuais. Nesse capítulo de jogo, natural vantagem para os visitantes.

Assis, que substituiu o castigado Douglas, apareceu desde cedo em jogo para dobrar companheiros, arriscando cortes fora da área, ora com a cabeça, ora com os pés.

Lima a abrir caminho
Do outro lado, assente nessa estratégia ambiciosa, o Vitória conseguia provocar alguns embaraços a Artur Moraes. Tiago Rodrigues obrigou mesmo o guarda-redes encarnado a defesa apertada, na cobrança de um livre.

Ainda assim, sinal mais para o Benfica. Jardel (manteve o lugar, já que Garay recuperou mas Luisão não) falhou uma oportunidade escandalosa, num início de encontro frenético, mas os espaços apareciam com uma regularidade impressionante, lançando a previsão de golos.

Já a caminho do intervalo, o Vitória pagou pelo risco. Lima foi mais veloz que Paulo Oliveira e El Adoua, tirando a bola do caminho de Assis e sofrendo a carga do marroquino. Castigo máximo que Cardozo não desperdiçou.

Sinal vermelho

O Benfica regressava aos balneários em vantagem, sabendo que a iniciativa de jogo passaria agora para um adversário onde a juventude condicionava alguns movimentos. Cenário atraente para Jesus.

Abre-se um capítulo para condenar os excessos dos adeptos. Sobretudo, os petardos lançados pela claque do Vitória na altura do penalty, ferindo até um apanha-bolas da equipa da casa. Mais tarde, novo foco de problemas, com Artur Moraes a queixar-se e o jogo a ser interrompido, ficando mesmo em risco. Lamentável.

Regressou o futebol com a etapa complementar, apresentando rapidamente um par de capítulos decisivos. Kanu foi expulso por acumulação de amarelos (tocou na bola e logo depois em Melgarejo). Seguiu o jogo e segundo golo para o Benfica, com o recuperado Garay a fazer o chapéu ao hesitante Assis, após cruzamento na esquerda.

Com uma hora de jogo, questão resolvida. Jesus reconquistara o Berço. Triunfo do talento e da experiência perante uma juventude traída pela ansiedade. Salvio e Rodrigo garantiriam a goleada na reta final, F.C. Porto a quatro pontos.

domingo, 17 de março de 2013

V. Guimarães-Benfica (antevisão)

Jesus e Aimar [Lusa]

O Momento

V. Guimarães:

O V. Guimarães vem de dois triunfos consecutivos, o último dos quais em Setúbal, garantindo como tal o quinto lugar na tabela classificativa da Liga, em igualdade pontual com o Rio Ave. Com 30 pontos e a manutenção assegurada, seguem-se outros objetivos, entre o campeonato e as meias-finais da Taça de Portugal. O Benfica é um obstáculo de peso mas Rui Vitória lembrou, em entrevista ao Maisfutebol, que o D. Afonso Henriques costuma ser um terreno difícil para o líder do campeonato.

Benfica:

O apuramento para a próxima eliminatória da Liga Europa, aliado à liderança no campeonato, deixa o Benfica num patamar elevado de motivação. Este domingo será importante para a contabilidade da Liga, com o F.C. Porto a visitar o Marítimo e a equipa de Jesus a jogar em Guimarães, logo depois. Chega a fase decisiva para acrescentar dados aos balanços de final da época. Jesus não esquece: na época passada, a quebra na Liga começou no D. Afonso Henriques. Superar esse obstáculo será um passo importante para reclamar o título.

Ausências:

V. Guimarães: Douglas castigado, Addy lesionado.

Benfica: Luisão e Garay em dúvida

Discurso direto:

Rui Vitória: «Benfica parece um Ferrari afinadinho. O Benfica vai em primeiro, não pode perder pontos e vem a Guimarães tendo a obrigação de vencer, mas nós também temos as nossas capacidades. O adversário está num momento bom, tem uma equipa muito forte, em 41 jogos perdeu apenas duas vezes, só isso diz da grandeza de um clube. Queremos é vencer e vamos fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para isso.»

Jorge Jesus: «Temos sempre dificuldades lá. Ganhar não é um ponto de viragem. É menos um jogo que temos. O histórico relembra-nos que vai ser um jogo difícil. Já o sabíamos, mas olhando para o passado temos ainda mais certeza. Jogo do FC Porto? Seja mais cedo ou mais tarde há sempre pressão para ganhar. Não cria mais pressão jogar antes ou depois. Os jogadores sabem que têm a pressão de ganhar. O horário não tira pressão.»

Histórico de confrontos:

O Benfica venceu 92 dos 135 confrontos com o V. Guimarães para o campeonato português. Contudo, observando os jogos realizados no D. Afonso Henriques, o domínio não é tão claro. 35 triunfos em 67 jogos disputados em Guimarães, contra 14 empates e 18 vitórias para a equipa da casa. Nas últimas duas épocas, os três pontos ficaram com o Vitória (2-1 e 1-0). Pelo meio, um triunfo convincente do Benfica para a Taça da Liga (1-4)

Equipas prováveis:

V. GUIMARÃES: Assis; Kanu, Paulo Oliveira, El Adoua e Luís Rocha; Tiago Rodrigues, Leonel Olímpio e André; Ricardo, Amido Baldé e Soudani

BENFICA: Artur Moraes; Maxi Pereira, Roderick, Jardel e Melgarejo; Salvio, Enzo Pérez, Matic e Gaitán; Lima e Cardozo. 



by:http://www.maisfutebol.iol.pt

sexta-feira, 15 de março de 2013

LE: Bordéus-Benfica, 2-3 (crónica)

Girondins Bordeaux vs Benfica (EPA)

O Benfica segue para os quartos de final da Liga Europa com nova vitória sobre o Bordéus (3-2), agora no Chelban-Dalmas, numa eliminatória em que a equipa de Jorge Jesus teve sempre sob controlo. Os girondinos até entraram bem, mas a equipa de Jesus chegou ao intervalo em vantagem e com a eliminatória no bolso. Os franceses ainda marcaram por duas vezes na segunda parte, mas o Benfica nunca tremeu e respondeu sempre no minuto seguinte, deixando a sensação que jogou apenas por reação.

Os primeiros trinta minutos, apesar de tudo, não foram nada fáceis para o Benfica que provou do próprio veneno ao permitir que o adversário pressionasse a toda a linha e obrigasse a sucessivos erros da remendada defesa encarnada. O problema não esteve propriamente ao centro, onde Jardel dividia despesas com Roderick, mas mais nas laterais. Jorge Jesus montou uma equipa talhada para o contra-ataque, apostando tudo na velocidade de Salvio, Rodrigo e Ola John. O problema é que o holandês e o argentino não ajudavam a defender e André Almeida e Melgarejo sentiram dificuldades para travar as constantes investidas do Bordéus pelos flancos.

A equipa girondina, por seu lado, entrou muito bem no jogo, com Plasil, Obraniak e Sertic a criarem um tampão na zona central, enquanto Mariano e Trémoulinas abriam caminho junto às faixas, permitindo que Saivet e Maurice-Belay se juntassem a Diabaté ao centro. Durante quase meia-hora, o Benfica foi uma sombra de si próprio, metido num colete de forças, com apenas algumas saídas rápidas de Ola John como resposta. Maurice-Belay ficou a centímetros de empatar a eliminatória, mas Salvio também teve uma oportunidade flagrante, depois de uma grande abertura de Gaitán que esta noite, sem Luisão, assumiu o estatuto de capitão.

A verdade é que o Bordéus estava por cima do jogo quando, aos trinta minutos, tudo mudou num ápice. Canto de Ola John e cabeçada de Jardel em antecipação a Carrasso a levar a bola para as redes da equipa francesa. E tudo mudou. A começar pela contabilidade. Até aqui, o Bordéus precisava apenas de um golo para empatar a eliminatória, mas a partir daqui passava a precisar de três para a virar. Um golo que, por isso, caiu fundo na equipa francesa que perdeu intensidade e chegou mesmo a baixar os braços. A equipa francesa voltou ainda a carregar antes do intervalo, teve uma oportunidade por Diabaté, mas já não tinha a mesma energia que exibiu nos minutos iniciais.

Jardel em mais dois golos

A segunda parte jogou-se a um ritmo bem mais lento, com o Benfica a manter o Bordéus sob controlo. Os franceses não desistiram de procurar um golo, mas já sentiam mais dificuldades em encontrar espaços junto à área de Artur.

Sertik até teve uma boa oportunidade para empatar, mas o golo do Bordéus só chegou aos 74 minutos, depois de um corte defeituoso de Jardel, com as costas que deixou Diabaté em posição privilegiada. Um empate que não durou mais de um minuto. Bola ao centro e logo a seguir o Benfica voltou a passar para a frente do marcador, com um golo fácil de Cardozo que tinha acabado de render Rodrigo.

O Bordéus voltava a precisar de três golos. Missão impossível pelo que tinha demonstrado até então. Mas Jardel, que já tinha deixado o seu nome em dois golos, voltou a aparecer com um autogolo que permitiu ao Bordéus voltar a empatar em tempo de descontos. Cardozo ainda teve tempo para recuperar a vantagem, com o seu segundo golo da noite, deixando a sensação que o Benfica jogou apenas por reação aos golos dos franceses.

O Benfica segue, assim, para os quartos de final de uma competição que, pelo que temos visto, até pode ambicionar ganhar. O sorteio é já esta sexta-feira.

quinta-feira, 14 de março de 2013

Bordéus-Benfica

Benfica vs Académica (Lusa) 
Jorge Jesus aposta em Roderick para fazer dupla com Jardel no centro da defesa do Benfica, que esta noite joga em Bordéus. Recorde-se que o treinador não conta com Luisão e Garay, pelo que tem de improvisar uma dupla diferente: entre Miguel Vítor e Roderick, Jesus prefere o segundo.

Equipas iniciais:

BORDÉUS: Carrasso; Mariano, Henrique, Sané, Tremoulinas; Sertic; Saivet, Plasil, Obraniak, Belay; Diabaté.
Suplentes: Olimpia, Marage, Planus, Ben Khalfallah, Poko, Poundje e Sacko.

BENFICA: Artur; André Almeida, Jardel, Roderick e Melgarejo; Matic e Enzo; Salvio, Gaitán e Ola John; Rodrigo.
Suplentes: Paulo Lopos, Maxi Pereira, Miguel Vítor, Carlos Martins, Aimar, Lima e Cardozo.



by:www.maisfutebol.iol.pt

terça-feira, 12 de março de 2013

Ovidiu Hategan nomeado para jogo com Bordéus

O árbitro romeno Ovidiu Hategan foi nomeado para o jogo de quinta-feira entre o Bórdeus e o Benfica, da segunda mão dos oitavos de final da Liga Europa, anunciou esta terça-feira a UEFA.

Hategan, de 32 anos, vai dirigir pela segunda vez na sua carreira um jogo de uma equipa portuguesa, depois de na temporada 2011/12 ter arbitrado um encontro dos play-offs da Liga Europa entre Sporting e Nordsjaelland, que os leões venceram por 2-1.
 
Na presente temporada, este será o sexto encontro que o árbitro romeno vai dirigir na Liga Europa, tendo estado presente ainda em dois desafios da Liga dos Campeões.

O Benfica parte para o encontro da segunda mão, a disputar no estádio Chaban-Delmas, às 20H05 de quinta-feira, em vantagem, depois de ter vencido o primeiro encontro, disputado no estádio da Luz, por 1-0, com um golo do espanhol Rodrigo. 
 
Fonte: Record

segunda-feira, 11 de março de 2013

Benfica-Gil Vicente, 5-0 (crónica)

Benfica-Gil Vicente [Foto: Nuno Alexandre Jorge]
Uma mudança do dia para a noite em relação ao jogo com o Bordéus. Voltou o Benfica intenso, fulgurante, demolidor, que, em pouco mais de meia-hora, trucidou o Gil Vicente, voltou a reclamar o primeiro lugar da classificação e os aplausos dos adeptos. Já se conheciam as prioridades de Jorge Jesus e estas ficaram bem patentes na diferença de intensidade que a equipa imprimiu nos últimos dois jogos. As poupanças frente aos franceses, resultaram numa explosão de energia esta noite.

Voltou também o melhor onze, não só Matic, imperial no centro do terreno, mas também Maxi Pereira e Salvio a pintarem a relva de vermelho no corredor direito. Mas voltou, acima de tudo, a intensidade que a equipa colocou em campo. Faltou apenas Luisão que, com problemas físicos, cedeu a vez a Jardel. Mas numa noite destas, nem se deu pela troca de brasileiros no eixo. O Gil apresentou-se em campo decidido a defender a baliza de Adriano, com uma linha de quatro defesas, apoiada por Luís Manuel e João Vilela, mas a estratégia de Paulo Alves caiu por terra num ápice. Em pouco mais de meia-hora, o Benfica pulverizou a defesa de Barcelos.

O primeiro golo chegou,a os 12 minutos, com uma espetacular abertura de Enzo Pérez que lançou Maxi Pereira para o interior da área. O lateral atirou junto ao primeiro poste e um desvio de Luís Martins traiu Adriano. Dez minutos depois, a ala direita voltava a provocar estragos, com Salvio a entrar na área, a tirar Luís Martins Vítor Vinha do caminho e a atirar cruzado. Adriano voltava a ficar mal na fotografia. Nesta altura a defesa gilista já tinha perdido toda a consistência que pretendia apresentar e era um autêntico passador, da direita à esquerda, por onde Ola John entrou para servir Melgarejo para o terceiro, com o paraguaio a bater o guarda-redes do Gil, pela terceira vez, com um toque subtil, de ângulo apertado.

A intensidade do Benfica era tão forte, com um ataque em bloco, que Cardozo e Lima pareciam que estavam a mais. Em pouco mais de meia-hora estava tudo resolvido na Luz, faltava apenas saber o resultado final. Depois do terceiro golo, o Benfica levantou o pé, mas manteve o controlo, diante de um Gil de cabeça perdida que apostava tudo em Hugo Vieira. Demasiado pouco para tantos obstáculos que o avançado tinha de superar, a começar por Matic que se encarregou de proporcionar uma noite descansada a Jardel e Garay.

Mais dois golos importantes

Na segunda parte manteve-se a tendência, com o Benfica a levantar o pé do acelerador e o Gil a crescer na mesma proporção. João Vilela atirou uma bola à barra e Hugo Vieira também teve uma boa oportunidade para marcar. O jogo estava mais aberto, com a equipa de Barcelos a abrir as suas linhas e a expor-se. O Benfica encolheu, para logo a seguir esticar, em velocidade, e chegar ao quarto golo, com a bola a passar, ao primeiro toque, por Cardozo e Ola John, antes de Lima encostar. Um golo importante porque, pela primeira vez desde há muitas jornadas, o Benfica iguala o F.C. Porto na diferença entre os golos marcados e sofridos.

Um golo que acabou de vez com as aspirações do Gil Vicente que nunca mais se encontrou. Faltava ainda o quinto golo. Lima esteve muito perto de bisar, tal como Cardozo, mas foi Gaitán que o assinou a fechar o jogo. O tal golo que permite ao Benfica ter vantagem na diferença de golos, caso venha a ser preciso, porque para já a equipa de Jesus tem mais dois pontos. Desta vez os adeptos aplaudiram. Assim é que eles gostam.

domingo, 10 de março de 2013

Benfica-Gil Vicente (antevisão)

Gil Vicente vs Benfica (EPA/JOSE COELHO)

O MOMENTO

Benfica:
A equipa de Jorge Jesus está longe do melhor momento e os assobios com que os adeptos brindaram a equipa, no último jogo, frente ao Bordéus (1-0), dão conta disso mesmo. O Benfica já tinha sentido dificuldades frente à Académica (1-0) e Beira-Mar (1-0) e, entretanto, também foi afastada da Taça da Liga nas grandes penalidades em Braga. A única excepção, neste período mais recente, foi o claro triunfo sobre o P. Ferreira (3-0). Apesar do momento menos inspirado, a verdade é que o Benfica, com mais ou menos dificuldades, só não ganhou ao Braga e na liga destacou-se no topo da classificação. Este domingo também só precisa de um golo, se não sofrer, para voltar a ficar sozinho no comando.

Gil Vicente:
A equipa de Barcelos passa por um período muito complicado, sem vencer há quatro jornadas e com derrotas nos últimos dois jogos em casa, caiu a pique na classificação e, agora, tem apenas mais três pontos do que o Moreirense, o penúltimo classificado. Nos seis jogos já disputados na segunda volta, o Gil somou apenas quatro pontos. Um ponto na Luz, como assumiu Paulo Alves, «seria muito bom».

Duarte Gomes apita o Benfica-Gil Vicente

AUSÊNCIAS

Benfica: A lista de convocados só é divulgada no dia do jogo, mas, à partida, Jorge Jesus terá todos os jogadores à disposição. Matic, que cumpriu castigo frente ao Bordéus, deve voltar ao onze, tal como Maxi Pereira, Enzo Pérez, Salvio e Lima, todos poupados no jogo da Liga Europa.

Gil Vicente: A ausência de César Peixoto, sem notícia de problemas físicos, é a maior surpresa entre os eleitos de Paulo Alves. De fora, por lesão, está ainda Peks. Paulo Jorge e Gabriel Rodríguez também ficam de fora por opção, enquanto Paulo Arantes, Éder, João Pedro r Yero voltam a entrar nas contas do treinador.

DISCURSO DIRETO

Jorge Jesus: Não sei qual é a estratégia do Gil Vicente, agora é normal que as equipas que jogam na Luz, nem todas, tenham mais tempo durante o jogo em tarefas defensivas. Cada um tem a sua forma de elaborar uma ideia de jogo. Tenho uma ideia porque já estive nessas situações, já estive do outro lado. Com um Gil mais defensivo ou mais ofensivo, para nós é igual».

Paulo Alves: «Se pudermos pescar qualquer coisa na Luz, seria muito bom. Não só em termos objetivos dos pontos, mas também pelo acréscimo motivacional que isso traria à equipa».

HISTÓRICO
Será o 16º embate entre os dois emblemas no Estádio da Luz desde 1990, com o histórico a pender, obviamente, para o lado do Benfica que conta com onze vitórias, dois empates e duas derrotas. A última surpresa da equipa de Barcelos foi em 2005, no arranque da nova temporada, depois do título de Trapatonni. Com um golo de Marcos António e um autogolo de Anderson, o Galo silenciou a Luz. A primeira vitória gilista tinha ficado registada dez anos antes, em 1995, quando Mangonga bateu Preud'homme. Já esta época, em Barcelos, o Benfica venceu de forma clara com três golos antes do intervalo.

Equipas prováveis:

BENFICA: Artur; Maxi Pereira, Garay, Luisão e Luisinho; Salvio, Matic, Enzo Pérez e Ola John; Lima e Cardozo.

Outros convocados: só este domingo.

GIL VICENTE: Adriano; Éder, Sandro, Cláudio e Vítro Vinha; João Vilela, André Cunha e Luís Manuel; Brito, Hugo Vieira e Luís Martins.

Outros convocados: Murta, Paulo Arantes, João Pedro, Thomas Agyiri, Tiero, Luís Carlos, Valdinho e Yero. 



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sábado, 9 de março de 2013

Fábio Faria termina carreira devido a problemas cardíacos

Fábio Faria não escondeu a emoção (foto ASF)

Fábio Faria, 23 anos, anunciou esta sexta-feira, em conferência de Imprensa no Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol (SJPF), o fim da carreira de futebolista devido a problemas cardíacos.

«Custou muito esta decisão, mas tive o apoio dos meus pais, da minha namorada, do Benfica, do Rio Ave, do meu empresário e do Sindicato», afirmou o agora ex-jogador, visivelmente emocionado.

«A vida é assim. Os últimos exames não correram tão bem como esperávamos», indicou.

Impossibilitado de continuar a competir ao mais alto nível, Fábio Faria pretende manter-se ligado ao futebol. «O próximo passo vai ser tirar o curso de Gestão Desportiva», comunicou.

Joaquim Evangelista, presidente do SJPF, Luís Filipe Vieira, presidente do Benfica, António Campos, presidente do Rio Ave, e Mário Figueiredo, presidente da Liga de Clubes, marcaram presença no anúncio do final da carreira de Fábio Faria.

«Fábio Faria terá sempre a porta do Benfica aberta». A garantia foi dada por Luís Filipe Vieira, que fez saber, ainda, que o clube encarnado vai respeitar o contrato com o ex-lateral esquerdo, válido até junho de 2015.

«Desempregado o Fábio não ficar. Se ele entender, terá sempre a porta do Benfica aberta. O jogador foi contratado em junho de 2010 e tem contrato até 2015. O Benfica vai pagar tudo até ao fim», garantiu o presidente das águias.

«No imediato, vamos procurar, em conjunto com o presidente do Rio Ave, uma forma de ele ter algum pé de meia para o futuro próximo», referiu Luís Filipe Vieira.

Fábio Faria vai ser homenageado no jogo entre o Benfica e o Gil Vicente, domingo, no Estádio da Luz.

Fonte: abola

Águias convidadas para o centenário do psv



O Benfica foi convidado pelo PSV Eindhoven para participar no torneio do centenário do clube holandês, no próximo verão. O AC Milan é o outro clube que estará presente no triangular, envolvendo três campeões europeus.
A notícia foi dada ontem pelo jornal “Eindhovens Dagblad”, adiantando que os responsáveis do clube holandês queriam contar com o Barcelona, embora a ideia tenha sido colocada de parte, porque os catalães não garantiram a presença de Lionel Messi.

PSV e AC Milan foram os adversários das águias nas últimas duas finais europeias, ambas da Taça dos Campeões Europeus. Em 1988, em Estugarda, o Benfica caiu nas grandes penalidades (5-6), depois de um nulo no final do prolongamento. Em 1990, em Viena, os italianos levaram a melhor, ganhando pela diferença mínima.
Em julho do ano passado, Benfica e PSV Eindhoven encontraram-se na final do Wroclaw Polish Masters, torneio realizado na Polónia, num dos palcos do Euro’2012, e o conjunto holandês venceu (3-1). Pelos encarnados atuaram jogadores como Javi García, Witsel, Nélson Oliveira e Saviola, que entretanto deixaram o clube.

FONTE:RECORD

sexta-feira, 8 de março de 2013

LE: Benfica-Bordéus, 1-0 (crónica)

Benfica vs Bordeaux (Nuno Alexandre Jorge)
Com a exibição menos inspirada da temporada, o Benfica arrancou uma vantagem curta, com um golaço de Rodrigo, mas deixou tudo em aberto para o segundo jogo no Chaban-Delmas. Os jogadores do Bordéus não são propriamente «passarinhos», como tinha dito o presidente do clube francês, mas são uma equipa perfeitamente ao alcance do Benfica que esta noite esteve a anos-luz do que já demonstrou que é capaz de fazer. A eliminatória podia perfeitamente ter ficado resolvida numa mão, mas assim a equipa de Jesus vai ter de voltar a aplicar-se, como já o fez em Leverkusen.

Além de Matic, que estava castigado, Jesus poupou ainda Maxi Pereira, Enzo Pérez, Salvio e Lima para a receção ao Gil Vicente, procurando manter a mesma dinâmica com Roderick no lugar do sérvio, André Almeida sobre a direita, Carlos Martins no meio e Rodrigo ao lado de Cardozo. O Benfica tentou assumir desde logo as rédeas do jogo, mas cedo encontrou dificuldades diante de um Bordéus que defendia a toda a largura do terreno, com duas linhas bem separadas, com Sertic ao meio, a estabelecer equilíbrios. Os girondinos exerciam pressão logo na fase de construção, obrigando o Benfica a cometer erros e a encontrar muitos obstáculos para chegar à área de Carrasso.

O ritmo lento também dificultava a progressão do Benfica que procurava abrir o jogo, com Ola John, inicialmente sobre a direita, e Gaitán, no lado contrário, a obrigarem os franceses a esticar as linhas até ao limite. Os franceses pareciam ter o jogo controlado, mas na primeira vez que o Benfica imprimiu velocidade, aos vinte minutos, chegou ao golo. Tudo bem feito. Cruzamento de Melgarejo da esquerda, Ola John amorteceu na área para o remate de Rodrigo. A bola ainda foi à trave, mas bateu nas costas de Carrasso e cumpriu o destino pedido pelo avançado na véspera, no dia em que completou 22 anos.

O golo animou a equipa de Jesus que podia ter voltado a marcar logo a seguir, num remate de Cardozo. O Bordéus perdeu o norte por alguns minutos, mas o Benfica, com o jogo perfeitamente controlado, foi permitindo que o ritmo voltasse a cair de forma avassaladora, ao ponto de permitir que os franceses voltassem a entrar no jogo. A última palavra, antes do intervalo, foi de Obraniak, que obrigou Artur a defender com os punhos. Uma primeira parte que ficou a pedir muito mais. Tirando o lance vistoso do golo, as equipas pouco mais ofereceram aos adeptos.

Não pode ser pior, ou pode?

Mas o início da segunda parte não foi melhor, pelo contrário. A juntar ao ritmo lento, que não mudou, o Benfica embrulhou-se numa série de erros, perdeu muitas bolas e viu cartões de forma desnecessária. A má qualidade do jogo levou a que se ouvissem assobios das bancadas como há muito não se ouviam. O Bordéus, apesar de mais organizado, continuava inofensivo, mas o Benfica também parecia ter esgotado toda a sua ambição no golo de Rodrigo. Jorge Jesus não podia gostar do que estava a ver e procurou agitar o jogo, lançando, de uma assentada, Enzo Pérez e Salvio, abdicando de Carlos Martins e Cardozo.

Jesus procurava velocidade e Melgarejo foi o primeiro a carregar no acelerador, com uma arrancada e cruzamento que por pouco não resultou no segundo golo, com Rodrigo a chegar atrasado à chamada, mas logo a seguir o Benfica voltou a patinar. O Bordéus não arriscava nada, limitava-se a tentar tirar proveito dos erros do Benfica. O problema é que estes, sem grande pressão, era muitos e o jogo seguia, assim repartido. Jesus ainda lançou Lima, mas nem o brasileiro conseguiu inverter o rumo do jogo e voltaram a ouvir-se assobios na Luz. Há muito tempo que os adeptos não assistiam a uma exibição tão desgarrada.

quinta-feira, 7 de março de 2013

Benfica x Bordeaux



O Benfica tenta regressar aos quartos-de-final da Liga Europa pela terceira vez em quatro épocas. A equipa portuguesa recebe o Girondins de Bordeaux, hoje (20h05), na Luz, em partida da primeira mão dos oitavos-de-final da prova europeia.

O Benfica, agora líder da Liga portuguesa, volta a virar atenções para a Liga Europa. Jesus já avisou que «a prioridade é a Liga» mas prometeu uma equipa «forte» para esta noite na Luz.

Certo é que o pré-jogo ficou marcado pelas declarações do presidente do Bordeaux. Jean-Louis Triaud assumiu que a sua equipa tinha «passarinhos e galinhas». É, pois, assim que a águia quer mostrar as razões de ser a rainha dos céus.

O adversário do Benfica é o Bordeaux, que tem como maior sucesso, nas competições europeias de clubes, uma presença na final da Taça UEFA de 1995/96, tendo perdido para o Bayern München por 5x1 no total das duas mãos.

Benfica com vantagem no confronto com adversários franceses

A história diz que Benfica e Bordeaux encontraram-se numa única eliminatória, tendo os encarnados perdido, na segunda eliminatória da Taça dos Vencedores das Taças de 1986/87. Aimé Jacquet orientava dos franceses que eliminaram o Benfica de John Mortimore: 1x0 em França e empate a uma bola na Luz.

Ao projetar o duelo do Benfica com os gauleses, importa destacar que as águias já se cruzaram em 22 ocasiões frente a adversários franceses tendo um saldo de 10 vitórias, 6 empates outras tantas derrotas.

O Benfica x Bordeaux joga-se a partir das 20h05, na Luz, com arbitragem de Alon Yefet.

segunda-feira, 4 de março de 2013

Benfica vence Beira-Mar e lidera Liga isolado

Beira-Mar vs Benfica (LUSA)

O Municipal de Aveiro vestiu-se de vermelho - eram mais os adeptos visitantes do que da casa - para a vitória do Benfica sobre o Beira-Mar, que permitiu à equipa de Jorge Jesus ascender à liderança isolada da Liga portuguesa.

Um golo de Óscar Cardozo, na concretização de um penálti por mão na bola do defesa Hugo, aos 16 minutos, foi suficiente para garantir os três pontos para as 'águias'.

O Benfica lidera agora a Liga portuguesa, com 55 pontos, mais dois do que o FC Porto - que empatou ontem, sem golos, em Alvalade - e mias 17 do que o Paços de Ferreira, 3.º classificado.

domingo, 3 de março de 2013

Beira Mar-Benfica

Melgarejo voltou a jogar como lateral diante do Bétis

Jorge Jesus prometeu um onze sem poupanças em Aveiro e a verdade é que, comparando com o último encontro para o Campeonato, com o P. Ferreira, o técnico promoverá apenas uma mudança, já esperada depois do anúncio da convocatória: Luisinho cede o lugar a Melgarejo.

Quanto a Costinha, na estreia em casa como treinador do Beira Mar, faz três alterações em relação a Setúbal: o lateral-direito Pedro Moreira, castigado, será rendido pelo central Jaime, numa adaptação ao lugar, enquanto o avançado Batatinha fica no banco em favor de Ricardo Dias, de regresso ao meio-campo. Também Serginho é rendido por Camará.


Eis os onzes oficiais:

BEIRA MAR: Rui Rego; Jaime, Bura, Hugo e Hélder Lopes; Ricardo Dias; Rúben Ribeiro, Rui Sampaio e Nildo; Camará e Yazalde.

SUPLENTES: Bruno Jorge, Serginho, Fleurival; André Sousa, Abalo, Batatinha e Tozé.

BENFICA: Artur; Maxi, Luisão, Garay e Melgarejo; Matic; Salvio, Enzo Perez e Ola John; Cardozo e Lima.

SUPLENTES: Paulo Lopes, André Almeida, Jardel, Carlos Martins, Aimar, Gaitán e Rodrigo.

Jesus chama Aimar e Carlos Martins

Carlos Martins foi chamado (foto ASF)

Pablo Aimar e Carlos Martins vão mesmo fazer parte das opções de Jorge Jesus para o encontro desta noite, frente ao Beira-Mar, agendado para as 19.30 horas, correspondente à 21.ª jornada da Liga.Os dois médios tinham já seguido com a restante comitiva para Aveiro, pelo que havia esperança que pudessem constituir opção, apesar dos problemas físicos que os têm afetado. Hipótese confirmada esta manhã, com a convocatória oficial revelada, contando tanto com o argentino como com o português.

Como também era esperado, Salvio, Matic e Lima regressam igualmente às escolhas de Jesus, depois de terem falhado a viagem a Braga. Em relação a essa lista, saem Luisinho, Roderick e Alan Kardec (que ontem alinhou pela equipa B).

Lista de convocados:

Guarda-redes: Artur Moraes e Paulo Lopes;

Defesas: André Almeida, Maxi Pereira, Luisão, Garay, Jardel e Melgarejo;

Médios: Matic, Enzo Perez, Carlos Martins, Aimar, Salvio, Ola John, Urreta e Gaitán;

Avançados: Cardozo, Lima e Rodrigo.

Fonte: abola

sábado, 2 de março de 2013

«Premier League» passa para a Benfica TV

Luís Filipe Vieira (foto ASF)

O Benfica TV garantiu para as próximas três temporadas (2013-2016) os direitos televisivos da «Premier League». Este acordo corresponde a 380 jogos por época.

Comunicado do Benfica:

«O sucesso da Premier League foi construído com base no talento dos melhores jogadores a nível internacional e de uma estrutura de competição altamente profissional. A partir da nova época 2013/14, a Barclays Premier League vai ser transmitida em Portugal e em exclusivo pela Benfica TV.

«A inovação é um valor permanente do Benfica e o facto de podermos oferecer, nos próximos três anos, os jogos da Liga inglesa a todos os portugueses, e não apenas aos benfiquistas, é algo que me enche de orgulho e aponta o caminho que queremos para a Benfica TV», afirmou Luís Filipe Vieira, presidente do Sport Lisboa e Benfica.

Richard Scudamore, Director Executivo da Premier League, manifestou igualmente a satisfação pelo acordo alcançado: «Estamos extremamente satisfeitos pela Benfica TV ter investido nos nossos direitos de transmissão. Estamos ansiosos por trabalhar com o Benfica e estamos confiantes de que irão transmitir a Barclays Premier League de forma abrangente e inovadora para os nossos fãs em Portugal.»
Em complemento à transmissão dos jogos da Liga inglesa, a Benfica TV transmitirá mais três programas semanais, cuja produção é da responsabilidade da Premier League:

a) «Premier League Review», um programa sobre os melhores momentos dos jogos realizados em cada fim-de-semana;

b) «Premier League Preview», uma antevisão da jornada seguinte;

c) Um terceiro, o «Premier League World», um magazine televisivo que faz uma viagem sobre toda a actualidade da Premier League com entrevistas, resumos dos jogos, estatísticas e que recorda, ainda, momentos do passado que fazem parte da história da competição.

Braga-Benfica, 0-0, 3-2 gp (crónica)

Sp. Braga-Benfica (Lusa)

O Sp. Braga está, pela primeira vez na sua história, na final da Taça da Liga, ao eliminar o Benfica, no desempate por grandes penalidades.

Não foi um grande jogo, muito por culpa da gestão assumida por Jorge Jesus (Urreta e Roderick titulares) e mesmo de um Braga abaixo do que vale.

A noite, gelada, também não ajudava. Os 90 minutos até tiveram momentos interessantes, mas ficou sempre a ideia de que este não era, propriamente, um Sp. Braga-Benfica ao nível de um grande duelo de campeonato.

Problema de mentalidade de treinadores e jogadores, que ainda não encaram esta Taça da Liga com a devida atenção?

Houve mais Braga na primeira parte. Um Benfica com alterações no onze acusou as mexidas e nunca conseguiu mandar verdadeiramente na partida.

Mais rotinado, o conjunto da casa teve bola, assumiu iniciativa, atacou mais. O Braga criou algumas ocasiões, mas falhou sempre na concretização.

Mossoró foi o que mais fez por merecer a sorte até ao intervalo e só não festejou o golo porque Artur, ao minuto 24, estava particularmente atento e travou duas vezes seguidas os intentos concretizadores do brasileiro.

Logo a seguir, Mossoró quase aproveitava uma oferta de Jardel, não fosse nova intervenção «in extremis» de Artur.

A apostar mais no contra-ataque, o Benfica surgiu algumas vezes com perigo, sobretudo pela direita, por via de Urreta. Num desses lances, e a responder a uma assistência de Roderick, o uruguaio ter-se-ia isolado com perigo, mas a jogada foi cortada em fora-de-jogo, em decisão errada da equipa de arbitragem.

Também por fora-de-jogo, mas desta vez bem, Cardozo introduziu a bola dentro da baliza de Quim, após bela assistência de Gaitán.


Mas faltava um bocadinho assim ao Benfica. Os encarnados (a jogar de preto) surgiram em versão Taça da Liga, a um ritmo bem menor do que o andamento que têm apresentado na Liga portuguesa e na Liga Europa.

Mais afoito, o Braga quase foi para o intervalo em vantagem no último lance do primeiro tempo, mas Custódio, logo quem fez o golo da eliminação benfiquista da Liga Europa em 2011, neste mesmo estádio, não conseguiu repetir o golo de cabeça dessa meia-final europeia...

Os primeiros minutos do segundo tempo trouxeram mais velocidade ao jogo. As duas equipas sabiam que um lance mais bem construído, um golpe mais inspirado, seria suficiente para desenlaçar o nó do empate.

A final de Coimbra estava já ali, à distância de um remate acertado. Mas nem assim os avançados das duas equipas foram capazes de afinar a mira.

Rodrigo, de cabeça, quase fez o 0-1, após centro de Urreta, mas Quim estava atento. Jorge Jesus dava mostras de querer resolver a questão antes dos penalties: primeiro lançou Aimar, depois Enzo Perez, finalmente Ola John.

O Benfica tinha mais armas, mas pareciam faltar-lhe as munições.

Mesmo sem ser convincente, o Braga foi somando as melhores ocasiões. Éder (58) e Hugo Viana (88) estiveram muito perto de marcar, mas o 0-0 foi, caprichosamente, resistindo.

Sem lugar para prolongamento como critério de desempate nos regulamentos (medida inteligente), a passagem direta para as grandes penalidades ditou uma sorte merecida para o Sp. Braga.

O conjunto minhoto está, finalmente, numa final da Taça da Liga, quebrando assim o ciclo de finais consecutivas do Benfica. Falta agora saber quem será o adversário dos bracarenses na final de Coimbra.