O Benfica recebe esta noite (20h30) no Estádio da Luz os algarvios do SC Olhanense, no segundo encontro da 10ª jornada da Liga ZON Sagres. As águias procuram os três pontos para assistirem da liderança isolada à deslocação portista ao reduto do SC Braga.
Benfica em grande forma
A jornada é importante porque encerra esse duelo escaldante no Minho, com ligação direta às ambições do Benfica no percurso nacional. Mas antes de ver o desempenho do grande rival na luta pelo título em casa dos arsenalistas, o Benfica precisa de superar a própria tarefa: bater o SC Olhanense que, por sua vez, nunca venceu no Estádio da Luz.
O Benfica vem de seis triunfos consecutivos – entre Liga, Taça de Portugal e Liga dos Campeões -, num percurso em que apontou 13 golos e sofreu apenas um. A equipa de Jorge Jesus vive dias de fulgor e, por isso, parte como toda a dose de favoritismo para o duelo com a equipa de um ambicioso Sérgio Conceição que, no entanto, tem apenas 17 jogadores disponíveis.
A voz dos treinadores
Ainda assim, o treinador do clube de Olhão promete jogar com as armas que tem em casa dos encarnados: «Autocarro? Normalmente fica na garagem. Esta equipa não tem autocarros, mas tem consciência que por vezes, diante de equipas mais fortes, tem de apresentar bloco baixo», disse na conferência de imprensa de lançamento do encontro.
Por sua vez, Jorge Jesus prometeu um Benfica à sua imagem: «O Benfica vai apresentar-se dentro daquilo que tem feito nos últimos jogos: uma equipa humilde, com muita qualidade de jogo, a atravessar uma boa fase, sempre à procura do objetivo que é querer ganhar, correndo alguns riscos, como normalmente faz.»
Supremacia encarnada
O Benfica apresenta, com naturalidade, um registo amplamente favorável no histórico de confrontos com o SC Olhanense; em 47 partidas oficiais desde 1931, as águias venceram 35 e cederam apenas quatro derrotas – a última em 1950 (2x0) -, registando-se ainda oito empates. Nos jogos disputados no Estádio da Luz, o SC Olhanense o melhor que conseguiu foram três empates, o último dos quais em 1974, a duas bolas.
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