A caminhar para o golo e para o trono, mas com desespero tremendo. Os golos de Cardozo marcou-os Bruno César, com o paraguaio a faturar já no limite do desespero. No Bonfim, num jogo ao ritmo do calor, o brasileiro da camisola 8 foi mais certeiro que o Tacuara e, assim, quase se explica o triunfo encarnado sobre o Vitória. Houve muitas oportunidades de golo, mas foi o brasileiro quem marcou mais, quando o sol se punha atrás da Arrábida e desaparecia a Liga 2011/12.
AO MINUTO DO JOGO:
Enquanto Cardozo levantava o braço a pedir a bola, o Vitória chegou ao golo. Ainda se limpavam as primeiras gotas de suor e já Neca descobria Rafael Lopes na área, com um passe tremendo. O avançado bateu Eduardo e lançou o desafio ao Benfica. Para além de procurar o Tacuara, os encarnados tinham também de ir em busca do resultado, já que os sadinos não facilitavam.
A resposta das águias foi boa, porém. Aliás, já antes do 1-0, Rodrigo desperdiçou um golo feito, daqueles que parecem inacreditáveis de desperdiçar. Houve outras ocasiões assim no primeiro tempo para o hispano-brasileiro. Entretanto, na luta de Cardozo pelo trono de goleadores, entrava um estranho: Diego.
O guarda-redes sadino evitou o empate três minutos depois do golo inaugural, com defesa a remate do pé direito do Tacuara. Noutra, deixou Rodrigo desesperado, para logo de seguida ser abençoado pela trave, a remate, lá está, de Cardozo.
O Benfica rondava a área sadina e o golo adivinhava-se. Só não se esperava que o calcanhar do paraguaio do Benfica fizesses destas coisas: servir Bruno César de bandeja, na área, para o 1-1. O Benfica apertou, criou imensas ocasiões, apesar de o ritmo nem sempre ter sido alto. Ainda assim, e mesmo com Eduardo a efetuar uma enorme defesa, os encarnados saíram para o descanso com a sensação de que o resultado já lhes devia ser favorável.
O desespero de um ponta de lança:
A 45 minutos de fechar a temporada, o Benfica voltava a campo com Emerson no lugar de Matic e Luís Martins a lateral-direito. O jogo reiniciou-se lento, com Witsel sem ideias no miolo e Bruno César longe de ter bola. Só que o 8 encarnado apareceu quando pouco o fazia prever, não pelo desempenho individual, mas sim pelo coletivo. Mas surpreendente mesmo foi ver Emerson a delinear o 2-1, com o «chuta-chuta» a bater Diego.
Cardozo, esse, continuva a desesperar no ataque. O Tacuara lutou e muito, mas a pontaria esteve muito desafinada. O Vitória assustou num cabeceamento, mas foi Cardozo quem esteve sempre perto do golo. Rematou de longe, de perto, e...zero. Tudo pólvora seca.
Saviola entrou para dar uma ajuda, naquele jeito que El Conejo tem de fazer passes decisivos. Por fim, no minuto 90, lá soltou a fúria o paraguaio. Caminho para o 3-1 na área do Vitória e enfiou a bola de pé direito, com estrondo, para o 20º golo na Liga. Será que chega para bater Lima e conquistar o trono de goleadores? O Tacuara fez o mínimo, o Benfica também. Despediu-se da Liga 2011/12 com um triunfo.
Enquanto Cardozo levantava o braço a pedir a bola, o Vitória chegou ao golo. Ainda se limpavam as primeiras gotas de suor e já Neca descobria Rafael Lopes na área, com um passe tremendo. O avançado bateu Eduardo e lançou o desafio ao Benfica. Para além de procurar o Tacuara, os encarnados tinham também de ir em busca do resultado, já que os sadinos não facilitavam.
A resposta das águias foi boa, porém. Aliás, já antes do 1-0, Rodrigo desperdiçou um golo feito, daqueles que parecem inacreditáveis de desperdiçar. Houve outras ocasiões assim no primeiro tempo para o hispano-brasileiro. Entretanto, na luta de Cardozo pelo trono de goleadores, entrava um estranho: Diego.
O guarda-redes sadino evitou o empate três minutos depois do golo inaugural, com defesa a remate do pé direito do Tacuara. Noutra, deixou Rodrigo desesperado, para logo de seguida ser abençoado pela trave, a remate, lá está, de Cardozo.
O Benfica rondava a área sadina e o golo adivinhava-se. Só não se esperava que o calcanhar do paraguaio do Benfica fizesses destas coisas: servir Bruno César de bandeja, na área, para o 1-1. O Benfica apertou, criou imensas ocasiões, apesar de o ritmo nem sempre ter sido alto. Ainda assim, e mesmo com Eduardo a efetuar uma enorme defesa, os encarnados saíram para o descanso com a sensação de que o resultado já lhes devia ser favorável.
O desespero de um ponta de lança:
A 45 minutos de fechar a temporada, o Benfica voltava a campo com Emerson no lugar de Matic e Luís Martins a lateral-direito. O jogo reiniciou-se lento, com Witsel sem ideias no miolo e Bruno César longe de ter bola. Só que o 8 encarnado apareceu quando pouco o fazia prever, não pelo desempenho individual, mas sim pelo coletivo. Mas surpreendente mesmo foi ver Emerson a delinear o 2-1, com o «chuta-chuta» a bater Diego.
Cardozo, esse, continuva a desesperar no ataque. O Tacuara lutou e muito, mas a pontaria esteve muito desafinada. O Vitória assustou num cabeceamento, mas foi Cardozo quem esteve sempre perto do golo. Rematou de longe, de perto, e...zero. Tudo pólvora seca.
Saviola entrou para dar uma ajuda, naquele jeito que El Conejo tem de fazer passes decisivos. Por fim, no minuto 90, lá soltou a fúria o paraguaio. Caminho para o 3-1 na área do Vitória e enfiou a bola de pé direito, com estrondo, para o 20º golo na Liga. Será que chega para bater Lima e conquistar o trono de goleadores? O Tacuara fez o mínimo, o Benfica também. Despediu-se da Liga 2011/12 com um triunfo.
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