Tal como tinha acontecido em Leiria, diante da Macedónia (0-0), a exibição descolorida dos jogadores lusos levou o público a vaiar a equipa que, verdade seja dita, foi alvo de forte apoio durante a maior parte do jogo.
O maior inimigo na Luz, esse, foi mesmo... a própria equipa, sobretudo o setor defensivo, a precisar de grande atenção por Paulo Bento no contra-relógio até ao jogo com a Alemanha, no dia 9.
O primeiro golo da Turquia, ainda antes do intervalo (34 minutos), surgiu num erro defensivo conjunto de Portugal, que deu demasiado espaço para Umut Bulut entrar como quis na área e antecipar-se a Fábio Coentrão.
Na segunda parte, aos 52 minutos, Umut Bulut voltou a estar no sítio certo para aproveitar um mau passe de Miguel Veloso para Bruno Alves e fixar o marcador nos 0-2.
Portugal ainda reagiu e reduziu o marcador, por Nani, já depois de Cristiano Ronaldo não ter aproveitado uma grande penalidade a castigar a falta de Emre sobre Miguel Lopes - o lateral do SC Braga, em estreia absoluta, foi dos melhores em campo - mas aos 88 minutos, a Seleção voltou a fazer das suas: Eduardo, que substituiu Rui Patrício, falhou o tempo de saída e Pepe desviou para onde não devia.
O jogo foi particular, é certo, Portugal criou ocasiões suficientes para vencer mas, estatísticas à parte, a Turquia foi mais adulta e, principalmente, mais afortunada.
Não vale a pena virar a cara para o lado. Afinal, foram quase 60 mil a assobiar a equipa de todos nós na hora da despedida.
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